@acert_ com AS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um bombardeio aéreo israelense matou o chefe e ao menos outros quatro membros dos Comitês de Resistência Popular, facção palestina na faixa de Gaza nesta quinta-feira, informou o grupo, horas depois de Israel ter acusado militantes do território por uma série de ataques que mataram sete pessoas.
Um menino de 9 anos que estava na mesma casa dos militantes também morreu no ataque.
Os Comitês de Resistência Popular, facção que costuma operar de modo independente em relação ao grupo Hamas, que governa a faixa de Gaza, identificou seu comandante morto como sendo Kamal al Nairab.
Uma fonte militar israelense confirmou a operação, na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.
Horas antes, um triplo ataque realizado por homens armados contra veículos israelenses perto da fronteira com o deserto de Sinai, no Egito, matou sete pessoas, provocando acusações por parte de Israel de que militantes de Gaza eram responsáveis e de que o Egito estava perdendo o controle sobre a fronteira.
Israel disse que os homens se infiltraram da faixa de Gaza, vindos por meio do deserto de Sinai, apesar dos esforços de forças de segurança egípcias para controlar radicais palestinos e islâmicos.
"Os militares de Israel já estão tomando medidas contra o chefe dos comitês, em Gaza", disse a repórteres o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, ao visitar o local dos ataques aos veículos.
"Foi um incidente grave em que israelenses e a soberania de Israel foram atingidos. Israel vai responder de acordo", afirmou o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, em comunicado.
ATAQUE
Segundo o Exército de Israel, o incidente começou quando "terroristas dispararam contra um ônibus a caminho da cidade de Eilat e, depois, atiraram um foguete antitanques em outro veículo. Ao mesmo tempo, uma patrulha militar foi atingida por um explosivo".
O serviço de ambulância Magen David Adom informou que sete pessoas foram mortas. Segundo militares, cerca de 25 pessoas ficaram feridas nos ataques.
Forças especiais israelenses foram convocadas e se confrontaram com os homens armados. A polícia e os militares fecharam estradas ao redor de Eilat.
"Foi um incidente terrorista grave que aconteceu em diversos locais", disse o ministro da Defesa, Ehud Barak, em comunicado. "Reflete o enfraquecimento do controle egípcio no Sinai e o aumento das atividades por elementos de terror."
Autoridades da inteligência no Egito demonstram preocupação que grupos militantes no Sinai estejam se aproveitando do vácuo na segurança deixado pela derrubada do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.
O Egito aumentou recentemente as atividades de segurança no deserto do Sinai.
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