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Manifestação reúne milhares na Ucrânia, com feministas seminuas

Milhares de simpatizantes da oposição do governo ucraniano se reuniram nesta quarta-feira em manifestações de comemoração ao aniversário de 20 anos da independência nacional. O evento marcou ainda protestos contra o atual presidente, Víctor Yanukóvich. 

 
Seguidores de mais de dez partidos opositores diferentes e movimentos autônomos se encontraram em frente ao monumento em homenagem ao poeta e pintor ucraniano Tarás Shevchenko, admirado pelos nacionalistas, segundo a mídia local. 


Efrem Lukatsky/Associated Press
Policiais barram passagem de milhares de manifestantes durante 20º aniversário da independência ucraniana
Policiais barram passagem de milhares de manifestantes durante 20º aniversário da independência ucraniana

Opositores afirmam que cerca de 10 mil pessoas participaram das manifestações, que incluíam gritos de ordem lembrando a condenação de Yanukóvich quando era mais jovem. Algumas ruas foram fechadas no centro de Kiev, vigiada por dezenas de policiais. 

Ativistas participantes do movimento feminista Femen também realizaram protestos seminuas na capital. As mulheres cortavam a grama próxima à sede do governo, simbolizando os cortes governamentais em serviços sociais à população ucraniana nos últimos 20 anos. Algumas delas foram detidas, acusadas de perturbar a ordem pública. 


Vladimir Sindeyev /Reuters
Ativista do grupo Femen é detida após fazer protesto contra falta de auxílio social do governo
Ativista do grupo Femen é detida após fazer protesto contra falta de auxílio social do governo

O dia foi marcado também por manifestações de apoio à ex-premiê Yulia Tymoshenko, que foi presa no início do mês, acusada de abuso de poder e má gestão de fundos públicos enquanto estava no cargo. Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram a prisão, que acreditam ter sido por motivos políticos. 

As acusações a Tymoshenko são referentes a um acordo de gás natural assinado com a Rússia em 2009, quando ela era primeira-ministra. O governo de Viktor Yanukóvich, atual presidente, afirma que o acordo sobrecarregou a Ucrânia com preços altos demais para suas importações de gás natural. 

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