O líder norte-coreano, Kim Jong-il, e seu filho mais novo e herdeiro político, Kim Jong-un, presenciaram nesta sexta-feira um desfile militar para comemorar o 63º aniversário da fundação da Coreia do Norte, informou a agência sul-coreana "Yonhap", que cita a norte-coreana "KCNA".
Ambos aplaudiram desde uma arquibancada montada na praça Kim Il-sung, em Pyongyang, a passagem de várias colunas de unidades motorizadas que exibiram canhões, sistemas lança-foguetes e outros equipamentos militares.
A agência "KCNA", segundo a "Yonhap", mostrou imagens de Kim Jong-il com aspecto aparentemente saudável, vestindo seu típico traje cor caqui e com óculos escuros.
Em 2008, o líder norte-coreano não compareceu ao desfile que celebrava o 60º aniversário da criação do estado stalinista, o que gerou todo tipo de especulações sobre seu estado de saúde e o suposto derrame que teria sofrido nesse mesmo ano.
No ano passado, pai e filho também presenciaram os festejos pelo 65º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores norte-coreano.
Essa ocasião representou a primeira aparição pública de Kim Jong-un, que tem entre 27 e 28 anos e que duas semanas antes fora nomeado general de quatro estrelas e membro da direção do Partido dos Trabalhadores, o que o transformou em herdeiro de fato do regime.
Como já é costume, nesta sexta-feira ambos renderam uma homenagem a Kim Il-sung, pai de Kim Jong-il e fundador da Coreia do Norte, no Palácio Kumsusan, onde estão embalsamados seus restos mortais.
O 63º aniversário da fundação da República Popular da Coreia, nome oficial do país, acontece em meio à aproximação diplomática para retomar as conversas para a desnuclearização de Pyongyang, estagnadas desde 2008, quando o regime comunista decidiu abandonar a mesa de negociações.
Durante sua recente viagem à Rússia, na qual se reuniu com o presidente russo, Dmitri Medvedev, Kim expressou seu desejo de retomar o diálogo.
No entanto, tanto Seul como Washington reivindicam gestos da Coreia do Norte que demonstrem claramente sua intenção de abandonar o programa atômico antes de retornar à negociação de seis lados, da qual também participam Japão, China e Rússia.
@acert_ com A EFE
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