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O táxi mais caro do Nordeste

Quem anda de táxi em Natal sabe que precisa estar preparado pra colocar a mão no bolso quando precisar de um. Com o reajuste que entrará em vigor a partir do mês de agosto, o usuário terá que desembolsar mais ainda, após o aumento de 7% na bandeirada. A reportagem do Diário de Natal constatou que, após o aumento, a capital potiguar figura como a sexta bandeira mais cara do país e a mais cara do Nordeste.

Segundo o secretário adjunto de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Haroldo Maia, a reivindicação dos permissionários era de um reajuste de 12%, uma vez que o valor da bandeirada se encontrava congelado desde 2009. O reajuste, que beneficia os 1.010 táxis que circulam na capital, foi realizado a partir de reivindicações colocadas pela categoria, que alegaram o aumento nos valores de insumos utilizados nos veículos e nos salários pagos aos funcionários.

Com a nova tabela tarifária, o custo por quilômetro rodado da bandeira 1 (cobrada das 6hàs 22h) passou de R$ 2,02 para R$ 2,15. Já a bandeira 2 (das 22h às 6h) teve aumento de R$ 2,81 para R$ 3/km.

Com a aplicação da nova tarifa, numa corrida de cinco quilômetros, por exemplo, o usuário terá que desembolsar R$14,90 na bandeira 1 e R$ 19,15 na bandeira 2, sem contar o tempo de parado em sinais ou congestionamentos. Uma hora parado dentro de um táxi custa R$ 22 ao consumidor. Em paralelo, Rio de Janeiro (RJ) e Campo Grande (MS) são as capitais onde se paga a bandeirada mais cara do país, com os taxistas cobrando R$ 4,50. Já São Luis (MA), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC) empatam como a bandeirada mais barata. Nessas capitais, são cobrados R$ 2,50 pela bandeirada.

De acordo com Alexis Manguinho, presidente do Sindicato dos Taxistas de Natal, como em qualquer aumento, a procura por táxis vai sofrer uma queda quando as novas tarifas entrarem em vigor. "Foi exatamente esse motivo que fez a categoria divergir no aumento da tarifa. Porém, nós sempre investimos no setor, desde relógios tarifários novos até à renovação da frota a cada três anos", esclareceu Manguinho. "Isso exige investimento. Outro ponto que encarece a tarifa são os gastos com documentação, estrutura para GNV, além dos cursos e treinamentos, sempre contínuos, para os permissionários", completou. 

@acert_   com Diario de Natal

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